Ao longo dos anos as estruturas familiares têm mudado muito e apesar de a instituição continuar sendo de grande valor para as pessoas, sua base não fica mais restrita ao modelo tradicional de pai, mãe e filhos. Neste domingo é comemorado o Dia da Família e, atualmente, podemos encontrar muitas formações familiares diferentes por aí. Não é raro conviver com núcleos formados por mães solteiras que criam seus filhos sem uma presença masculina. Ou ainda, homens divorciados que assumem a educação das crianças.
Neste cenário, é preciso se habituar às diferentes situações. Segundo dados recentes do IBGE, por exemplo, em dez anos o número de mulheres chefes de família quadruplicou, passando de 4,6% em 2002 para 19,4% em 2012. Além disso, casais homossexuais têm ganhado seu espaço. O assunto começa a deixar de ser tabu e passa a ser discutido em novelas, filmes, séries e, consequentemente, dentro das casas dos brasileiros.
E o que dizer de casais separados que encontram novamente o amor e juntam sua prole com a do novo par? São inúmeras as configurações familiares modernas. E, apesar de a aceitação ainda ser um tabu para algumas pessoas, é preciso ter em mente que uma vida em comum vai muito além da consanguinidade ou descendência.
Uma família pode ser formada por duas ou 12 pessoas, mas precisa manter características básicas para receber esta denominação. Carinho, proteção, atenção e amor ao próximo precisam existir entre os que se consideram parte de um mesmo clã. Vale a reflexão para o final de semana.