Hoje, 25 de novembro, uma causa muito importante é debatida em todo o mundo. A violência contra as mulheres ainda é um problema social grave, que atinge grande parte da população feminina. A data foi instituída oficialmente em 1999, pela Organização das Nações Unidas (ONU), em lembrança ao assassinato de três irmãs latino-americanas em 1960, quando se opuseram ao regime ditatorial que dominava a República Dominicana.
Desde então, a causa se estendeu como um alerta contra todo o tipo de violência de gênero, infelizmente, ainda muito frequente. Dados da pesquisa “Percepção da Sociedade sobre Violência e Assassinatos de Mulheres”, realizada neste ano, em todo o Brasil, pela Data Popular/Instituto Patrícia Galvão, revelam que vergonha e medo ainda são os principais motivos para que muitas mulheres não denunciem agressões sofridas, nem se separem de seus companheiros.
De acordo com o levantamento, 85% dos entrevistados concordam que as mulheres que denunciam seus parceiros correm mais riscos de serem assassinadas e 69% consideram que a violência não ocorre apenas em famílias pobres. Além disso, 54% conhecem uma mulher que já foi agredida pelo companheiro e 56% conhecem um homem que já agrediu sua parceira.
Os dados são alarmantes, contudo, são importantes para que as mulheres estejam cientes do cenário que vivemos e das opções que têm a seu favor, como é o caso da Lei Maria da Penha. Na pesquisa, 86% dos entrevistados consideraram que casos de violência doméstica passaram a ser mais denunciados com a instituição da lei, algo bem positivo para que a situação possa caminhar para uma quadro mais próspero. Por isso, que tal aproveitar a data e refletir sobre o tema?